terça-feira, março 25, 2008

Bjorn Borg elogia os três primeiros do ranking ATP

Em entrevista ao diário desportivo espanhol Marca, publicada hoje, Bjorn Borg, uma lenda do Ténis mundial, elogiou o sérvio Novak Djokovic, actual nº3 do ranking mundial e recente vencedor do Torneio de Indian Wells.

O sueco, fã declarado de Roger Federer, disse que é notório que o sérvio, de apenas 20 anos, ainda vai subir mais no ranking, porque "quando alguém o olha nos olhos vê que ele tem fome de vencer, que não é apenas mais um que passa por aí. Nota-se que ele será número 1 algum dia".

Novak Djokovic disse que não tem nenhum ténista da antiguidade como ídolo, mas no "court" o jovem imita certos "tiques" de Borg. Ao ser confrontado com esta informação na entrevista, o sueco referiu que "Eles [os "tiques] estão à altura de seu Ténis. Seria interessante um dia se ele quisesse "refazer" o Borg".

Este ano o sérvio já venceu um Torneio do Grand Slam (o Open da Austrália) e um Masters Series (Torneio de Indian Wells), enquanto o suiço nº1 do ranking, Federer, ainda não ganhou qualquer prova neste ano. Sobre este assunto, o vetrano sueco afirmou que "não é fácil jogar sempre com a obrigação de ganhar e ele [Federer] fez isso durante quatro anos seguidos. Se não está bem, não chega a ser surpresa perder nas Meias na Austrália e no Dubai".

Bjorn Borg também fez elogios ao nº2 do Mundo, Rafael Nadal, ao referir que "um dia ainda vou ver Nadal bater a minha marca de seis títulos em Roland Garros e, nesse dia, irei ficar muito orgulhoso, tal com fiquei quando Federer igualou o meu record em Wimbledon, e eu estava lá".


Por João Miguel Pereira, jornalista "Sport Blog"

quinta-feira, março 13, 2008

Conners continua a sentir admiração por Roddick mesmo depois de ter sido despedido

Surpreendentemente, ou talvez não, Jimmy Connors não ficou aborrecido com Andy Roddick, depois de o jogador romper o contracto com o agora treinador.

O jovem tenista americano despediu o treinador na semana passada, antes de começar o Torneio do Dubai. O motivo que levou ao rompimento do contrato foi o cansaço do ex-jogador, que já se tinha queixado, várias vezes, que estava a viajar muito.

O fim da relação jogador/treinador foi pacífica, e logo depois de ambos terem tornado a situação pública, numa conferência de imprensa, Conners revelou que ele e Roddick desenvolveram "uma grande relação", acrescentando ainda que sente muita admiração pelo jogador.

O ex-campeão (venceu 105 torneios ATP em singulares) revelou também que introduziu no jovem tenista americano "algo do meu amor e paixão pelo jogo e dei a ele todos os ingredientes necessários para desafiar o melhor".

Conners garante que se o ex-pupilo assimilar e puser em prática todos os ensinamentos transmitidos, vai seguramente figurar no top-10 durante várias semanas.

É notório, que o jogo de Roddick melhorou muito a partir do momento em que o veterano jogador começou a treiná-lo. A relação iniciou-se em 2006, depois do americano ter caído para fora dos primeiros lugares do ranking ATP e ter perdido na 1ª Ronda de Wimbledon, e pouco depois o "bombardeiro" estava na Final do Open dos EUA.

Durante o tempo em que foi treinado por Conners, o jovem tenista americano conquistou 85 vitórias e só somou 25 derrotas.

Roddick, na mesma conferência de imprensa descrita acima, teceu elevados elogios ao seu ex-treinador: "Ele melhorou muito o meu backhand, é um golpe totalmente diferente agora. E o espírito de luta. Quando nos unimos, eu estava mais por baixo do que nunca. Passei a semana depois de Wimbledon muito perto de ficar deprimido. Realmente dou o crédito a ele por ter tirado-me daquilo e levar-me à uma Final de um Grand Slam".

Agora, o veterano jogador que ficou livre para assumir novas tarefas, tornou-se "olheiro" de novos talentos do Ténis americano. Conners pertende passar para a rapaziada os seus conselhos, e conta com uma grande ajuda, o seu prestígio.


Por João Miguel Pereira, jornalista "Sport Blog"